Chivas e Club América se enfrentaram na quarta-feira, no primeiro de três Clásicos de los Clásicos consecutivos, com as equipes lutando por um lugar nas quartas de final da CONCACAF Champions Cup.
Ambos os jogos estão intercalados com o encontro de sábado à noite no Liga MX Clausura, no qual o Los Rojiblancos está em décimo lugar, enquanto o América está em segundo.
Sempre que essas duas equipes se encontram, podemos esperar grandes emoções, e as atitudes antes do jogo sugeriam que não seria diferente desta vez.
Chivas decidiu demitir Oscar Garcia na preparação para o confronto, apesar do espanhol ter chegado ao clube em janeiro. Na verdade, a temporada 2024/25 tem sido difícil para o clube, que viu o ex-treinador Fernando Gago deixar a equipe, e o argentino foi dispensado pelo seu clube de coração, o Boca Juniors.
Tudo indicava que este seria um encontro confortável para o time mais vitorioso do México. O Club América está em uma sequência de três títulos consecutivos da Liga MX, buscando o quarto. Seu início no Clausura só é superado pelo Club León, que parece inspirado desde a chegada de James Rodríguez.
Mas este é dia de derby. Todos sabem que o histórico de forma fica de lado em dias como esse. Se o Chivas procurava inspiração para o confronto, sabia que a equipe de André Jardine está há muito tempo sem conquistar o cobiçado troféu da CONCACAF, desde 2016, tendo chegado apenas a uma final desde então, que perdeu para o Monterrey.
Os 90 minutos se passaram, e a expectativa resultou em uma batalha tensa e sem grandes acontecimentos em campo. Chivas abriu o placar aos 13 minutos do segundo tempo, após Sebastián Cáceres marcar um gol contra, levando os torcedores do Estádio Akron à loucura.
Se as equipes estão apenas se preparando para o que deve ser um confronto eletrizante entre os maiores rivais do México, só o tempo dirá. O que podemos afirmar é que os próximos sete dias vão definir o restante da temporada para ambos os times.