O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que revogará a autorização de segurança e o acesso de Joe Biden aos relatórios diários de inteligência, justificando que esta decisão segue a mesma ação que Biden tomou contra ele há quatro anos.
“Não há necessidade de Joe Biden continuar a receber informações confidenciais”, escreveu Trump na sua rede social Truth Social.
Trump destacou que Biden “definiu este precedente em 2021”, quando ordenou que a Comunidade de Inteligência (CI) negasse informações ao “45º Presidente dos Estados Unidos (EU!)”.
Entre os motivos mencionados, Trump incluiu uma investigação do Departamento de Justiça sobre a gestão de documentos confidenciais por parte de Biden. Apesar de o inquérito ter concluído que não havia justificativa para acusação criminal, apontou-se que Biden tinha dificuldades de memória e não conseguia recordar eventos importantes da sua vida. Biden rejeitou esta caracterização na época.
Trump também indicou que já revogou a autorização de segurança de dezenas de antigos funcionários da inteligência que, segundo ele, interferiram nas eleições de 2020 em favor de Biden. Também mencionou ter cancelado as autorizações e proteções de figuras como o ex-chefe militar Mark Milley e o ex-conselheiro médico Anthony Fauci, citando “conduta” questionável e a impossibilidade de garantir proteção vitalícia a todos os que serviram o governo.
De recordar que, em 2021, Biden foi o primeiro presidente a negar informações de inteligência a um ex-presidente, justificando que Trump não era confiável devido ao seu comportamento considerado errático.