VATICANO (AP) — Enquanto o Papa Francisco permanece hospitalizado em Roma, milhares de fiéis de todo o mundo têm se reunido em frente à Praça de São Pedro e no hospital para rezar o terço por ele.

Datado da Idade Média e popularizado no século XVI, o cordão de contas que compõe o terço é um dos símbolos mais visíveis do Cristianismo — segurado por jovens e idosos, pendurado nos cintos de monges, drapeado nos retrovisores de veículos, feito de pedras preciosas, madeira de oliveira da Terra Santa ou até de plástico barato e até ostentoso.

A oração repetitiva existe em diversas religiões. Para os católicos, o terço consiste em rezar um “Pai Nosso” e dez “Ave Marias”, cinco vezes — começando cada “mistério” com uma breve meditação sobre diferentes mistérios da vida de Jesus e Maria.

Eles variam dependendo do dia da semana — de “gloriosos”, como a assunção de Maria, a “dolorosos”, como Jesus subindo a colina do Calvário.

“Maria é a mediadora entre Deus e a humanidade”, disse o Rev. Enzo Fortunato, franciscano que lidera o comitê do Vaticano para o Dia Mundial das Crianças. “Nós nos voltamos para Maria como filhos, com a certeza de que ela nos escuta como uma mãe.”

A oração pode ser feita individualmente ou em grupo, como foi feito por Francisco, em casa, em peregrinações ou em igrejas. A Basílica de Lourdes, na França, um dos locais de peregrinação mais populares da Europa, é dedicada à Nossa Senhora do Rosário, origem das imagens de Maria segurando o rosário.

É uma tradição de longa data em muitos países rezar o terço pelos doentes. Quando os grupos de oração com o terço começaram na noite de 24 de fevereiro, muitos foram lembrados das vigílias sombrias realizadas quando o Papa João Paulo II esteve hospitalizado no final de seu papado em 2005.

“É uma oração simples, que não exige conhecimento ou preparação especial”, disse Fermín Labarga, professor de história da Igreja na Universidade de Navarra, na Espanha. “Ela nos ensina a rezar como Maria, sempre contemplando Cristo.

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