O presidente Donald Trump afirmou que agora é sério. O republicano passou grande parte dos últimos dois meses ameaçando implementar tarifas, mas (com uma exceção) sempre recuou ou adiou, com seu estilo habitual de negociação de alto risco. Mas, na segunda-feira, ele afirmou que as tarifas prometidas contra o Canadá e o México — os maiores parceiros comerciais dos Estados Unidos — definitivamente acontecerão amanhã. Os mercados acreditaram em suas palavras e caíram abruptamente, com o S&P 500 registrando a maior queda do ano.
Se Trump, de 78 anos, mudar de ideia novamente, talvez agora seja uma boa oportunidade para comprar na queda. De fato, um de seus assessores disse no fim de semana que o valor de 25% associado às tarifas planejadas pode mudar. (Trump também prometeu mais 10% sobre os 10% de tarifa que já impôs à China.)
A incerteza tem sido a palavra-chave quando se trata da economia dos EUA recentemente: Apenas a possibilidade de uma guerra comercial regional ou global parece já estar causando danos. E depois de duas semanas de dados em grande parte preocupantes sobre a inflação crescente e o desemprego em uma economia que, alguns meses atrás, estava em alta, a segunda-feira trouxe mais notícias negativas — desta vez para a indústria.